terça-feira, 20 de abril de 2010

Banheiro de Universidade I


Só quem é obrigado a utilizar os banheiros existentes em uma universidade pública sabe, em primeira mão, o tipo de horrores que é possível encontrar nesses lugares. São ambientes de pura imundice, receptáculos perfeitos para tudo de mais vil que pode sair de um ser humano.
Mas, como todos sabem, esse é um blog de classe, de maneira que vou poupar os leitores de estômago sensível e coração fraco das imagens dantescas conseguidas no banheiro do Centro de Artes e Comunicação da UFPE.







 Haha, eu menti, seus imbecis! Se eu tenho que presenciar essas cenas horrendas no decurso de um simples mijão, vou obrigar todos a padecerem comigo. Isso aí em cima, caso vocês não tenham notado, é um mictório entupido. Percebam que o nível de urina já atinge cerca de um palmo de altura. Não, seus imundos, eu não botei minha mão lá pra medir, foi de olho mesmo. E de nariz. Putamerda, só quem passou por uma ladeira de Olinda em final de carnaval pode ter uma vaga idéia do odor nauseabundo que dominava o local. Juro que cheguei a enxergar uma névoa amarelada no ar, fazendo meus olhos lacrimejarem de desespero. Tudo bem, passou. Não vou mais submeter vocês a essas nojeiras, relaxem.







HAHA, menti de novo, bando de tabacudos! Esse troço que vocês estão vendo aí em cima é...bem, pra falar a verdade, eu não tenho muita certeza do que é. Estava nadando no aquário de mijo e parecia pulsar levemente. Se movia como se possuísse uma intenção, um propósito. Acho que me observava. Talvez seja uma nova forma de vida, nascida de uma combinação de bactérias mutantes, substâncias tóxicas advindas da urina dos estudantes do CAC e da desfaçatez da administração da Universidade, que permite que algo assim aconteça todos os dias. O quer que fosse, era horrendo. E eu que descobri.
Se for mesmo uma nova forma de vida, vão colocar meu nome nele.

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