Essa história, acredite se puder, é verdadeira. Ou quase.
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O casal cheio de tesão consegue chegar até o quarto com as roupas mais ou menos intactas. O homem sussurra algo no ouvido da companheira, que sorri e se ajoelha. O rapaz fecha os olhos em expectativa enquanto a garota se aproxima, abre a boca e nela coloca uma pastilha. Havia lido, em algum lugar, que aquele procedimento causaria um frêmito de prazer inédito no parceiro e logo procedeu a uma sessão de sexo oral. Enquanto labutava, lançava olhares de esguelha ao rosto do homem, bem acima de sua cabeça, tentando adivinhar-lhe a disposição.
Ele mantinha os olhos cerrados, mordia os lábios e gemia suave e constantemente. Seu rosto começou a se contrair mais e mais, em uma careta mais ou menos cômica à qual ela já estava acostumada. A garota aumentou o ritmo, igualando-o ao dos murmúrios do seu par, que já começava a apresentar um tom avermelhado no rosto, transpirando abundantemente. Finalmente, ele estremeceu de maneira quase convulsiva e gritou, afastando a cabeça da garota:
- TÁ QUEIMANDO!
- Oi?
- AHHHHHHHH, TÁ QUEIMANDO!! QUE PORRA É ESSA?! – Berrou o rapaz transtornado, dobrando-se sobre o órgão afogueado.
- Opa...será que...será que foi o Halls preto? – Perguntou sua companheira, inocentemente.
- HALLS? TU CHUPOU UM HALLS ANTES? E PRETO?! QUE PORRA DE IDÉIA FOI ESSA? – O homem agora corria enlouquecidamente pelo quarto, a face adquirindo um estranho tom violáceo. Cego pelas lágrimas de agonia, esbarrava em todos os móveis do ambiente.
- Meu amor, calma! Pera que eu vou ajudar! – Dizendo isso, a mulher saltou agilmente por cima da cama e correu até o banheiro, retornando de lá com as mãos em concha e cheias d’água da torneira. Quando o namorado, ensandecido de dor, passou pela sua frente, ela atirou o líquido sobre o membro inflamado.
- AAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHH! PIOROU! PIOROU! – Urrou o rapaz, ao ter a região genital encharcada em umidade gélida.
- Olha amor, tá caindo a pele toda! Eca!
Aquela visão foi demais para o rapaz. Sentiu as pernas fraquejarem e tombou no chão frio do quarto, inconsciente. Despertou na manhã seguinte, sobre sua cama e vestindo seu roupão. Súbito, a memória da noite anterior lhe veio à mente e ele tateou cuidadosamente entre as pernas. A sensação de ardor havia desaparecido, mas a área continuava sensível. Nem sinal da namorada. Tentava decidir o que fazer, quando a empregada, que possuía a chave do apartamento, entrou em seu quarto.
- O senhor tá bem?
- Hmm? Oi, tô, Zefinha...tô melhor.
- Graças a Deus. Sua namorada foi embora logo cedo, toda apressada. Mas ela me explicou o que aconteceu, viu?
- Ela...ela explicou, foi?
- Ela falou da cobra que apareceu.
- Oi, cobra?
- Por isso que tava essa bagunça o quarto. O senhor revirou tudo tentando matar a bicha!
- Ah...foi. Foi. Isso mesmo, Zefinha. Uma cobra. Daquelas bem...daquelas bem grandes, sabe?
- Ah, o senhor não me engana não! Eu achei o couro dela no chão do quarto! Era uma cobrinha pequenininha, desde tamanhinho. Parecia mais uma minhoca, fazia até pena, rapaz.
- ...
- O senhor tá bem?
Naquele mesmo dia, acabou o namoro e demitiu a empregada.
Afinal de contas, todo homem tem seu limite.
Afinal de contas, todo homem tem seu limite.
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Uma homenagem do Blog da Reclamação ao Dia do Sexo que, como quase tudo hoje em dia, tem até seu próprio site, patrocinado, compreensivelmente, pela marca de camisinhas Olla.
E você, gostou do texto? Pois então vá comemorar esse dia tão especial, saia da frente do computador e vá transar.
Caramba!!!kkkkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirComo diz a Ritinha: "Sexo é uma selva
de epiléticos..."
Só tu mesmo!
:**
Só falta a mulher ser neurótica para história ficar completa...rs
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