quarta-feira, 14 de abril de 2010

Marcha-ré



Pois é.
Marcha da maconha. Não é a marcha contra a violência no Recife. Ou a marcha a favor de uma melhor educação nas escolas públicas. Ou mesmo a marcha dos metaleiros reclamando do show do Megadeth no Clube Português. Não, sério, no Clube Português. Naquele palco onde só cabe o equipamento, a banda tem que tocar no camarim. Mas eu divago, como sempre. Sim, a marcha da maconha. Pera, deixa eu oficializar mais a coisa.
A Marcha da Maconha. Com maiúsculas.
Agora sim. E antes que você pergunte, não, não tenho nada contra a maconha. Mas também não tenho nada a favor. Ao menos não o suficiente pra achar massa (sem trocadilho, caralho) uma marcha toda organizada com esse tema, quando tantos outros assuntos por aí ficam em segundo plano. Pelo menos eu nunca ouvi falar da Marcha do Basta de Corrupção no Brasil ou a Marcha do Vamos Fuder esse Bando de Político Filho da Puta que Limpam o Cu com Nosso Dinheiro. Tá, o título dessa última precisa melhorar, mas o que importa mesmo é o sentimento. Será que maconha vale um esforço de mídia desses? Veja bem, também não tenho nada contra o ornitorrinco albino da ilha de Creta, mas nem por isso ia apoiar uma marcha a favor dele. Se tiver algum ornitorrinco albino da ilha de Creta lendo esse blog (quem eu estou enganando? É lógico que tem), sinto muito véi. Minha torcida não é sua. E se alguém acha que vai ter uma pessoa que seja nesses shows preocupado com o lado político da coisa, parabéns, você acaba de ganhar o Troféu-Trouxa do ano. Se você é um dos que apóia a Marcha da Maconha, só tenho uma coisa a dizer.
Véi, na boa...vai arrumar o que fazer.

Um comentário:

  1. Demora nada vamos ter Marcha do Crack. Afinal, pense num barato baratinho... já tem pedra a 50 centavos. Quer produto mais acessível a toda a população? Tô até pensando até em botar uma barraquinha pra vender cuscuz, tapioca e japonês na imediações do Black Jack. Porque quando bater a larica... Tô rico!

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Vai, danado, reclama!