Era um cômodo vasto e mal iluminado. As paredes eram pintadas com cores escuras e havia uma série de divisórias criando caminhos tortuosos, becos sem saída e passagens falsas. Fui caminhando lentamente, impressionado com a estranheza daquele lugar. Quando dei por mim, já não sabia mais onde estava nem como encontrar a saída. O gerente não estava mais à vista.
- Esse lugar aqui é um dos mais requisitados na casa. – me informou a voz incorpórea do administrador.
Completamente perdido, me virava para todos os lados nervosamente, tentando me orientar através do som.
- Cadê você? – perguntei, tentando manter a voz firme, com pouco sucesso.
- Atrás do senhor. – respondeu o gerente, materializando-se às minhas costas, vindo aparentemente de lugar nenhum.
- Atrás do cão! – retruquei, me encostando nervosamente em uma das divisórias.
O funcionário, impassível, retomou o tour, guiando-me através das passagens estreitas da sala, enquanto explicava sua função.
- Esse aqui é o Labirinto. Quando é noite de quinta-feira, lá perto da meia-noite, os clientes vêm todos pra cá.
- E é? Fazer o quê? – indaguei ingenuamente, me arrependendo da pergunta logo em seguida.
- Ah, os clientes adoram. Ficam todos aqui dentro, correndo de um lado para o outro, até achar a saída. No escuro. Pelados.
- Putaquepariu!
- E aí, só tem uma regra: se um cliente consegue agarrar o outro, esse aí vai ter que dar.
- Dar? Hmm. Mas quando o senhor fala dar é...
- O cu.
- Ah. Tá. Claro. Bobagem a minha. Um telefonema é que não ia ser. Mas vê só, não rola briga? E se um cliente não quiser...ah...cooperar com o outro?
- Nunca aconteceu. Na verdade, o problema mesmo é tirar os clientes daqui. Tem gente que não quer mais sair.
- Sei. É, deve ser uma trabalheira danada. E ainda arrumar tudo...
- É muito trabalho mesmo. Especialmente lavar tudo depois. Essa divisória mesmo, onde o senhor tá encostado, só vai ser lavada amanhã.
- Entendo. – Sentindo calafrios, me afastei da medonha superfície.
- Tem mais alguma coisa que o senhor queria ver aqui em cima?
- Não! Não. Já tem material pra muito pesadelo com o que eu já vi. Valeu mesmo.
- Pois não. Vamos até a cozinha então?
Saímos do Labirinto, descemos as escadas e nos encaminhamos até a Copa da Sauna. Lá chegando, avistei meu colega já iniciando a inspeção do local.
Foi então que eu percebi que havia algo muito, muito estranho naquela cozinha.
kkkkkkkkkk.....o que pode haver de estranho em uma cozinha...mas depois disso tudo... melhor nem imaginar...
ResponderExcluir=*
HUAHAUHAUHAUHAUHAUHAUHAUHAUH
ResponderExcluirMto bom, Fred!
Adonay!
odeio suspense[2] ¬¬
ResponderExcluirCarai, esse lugar parece cena do filme "jogos mortais". Putz!
ResponderExcluirSaulo
E o pior que o "mortais" do título, Saulinho, deve se referir a alguma parte da anatomia masculina obscura. Como diz o ditado: "A diferença entre cagar e dar o cu é meramente vetorial".
ResponderExcluirAss: Mauro, o galhofeiro que não caga pra dentro.
kkkkkkkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluir"atrás do cão"...
Déa.